sexta-feira, dezembro 19, 2008
Um grilo rimador.
sexta-feira, novembro 14, 2008
a fauno
ah os coringas são muito bonitos. bonitinhos mesmos. pra você se deixar encantar por ele é muito fácil. o dificil é conviver as vezes. mas os coringa são legais. sempre escuto as piadas dele.
Certamente o coringa já encontrou por aí a menina fauno. a menina fauno é muito danada. é uma eterna peter. que rodinha que nada, fauno é uma menina que prefere cair a ter a eterna segurança das rodinhas. a fauno concerteza gosta muito de brincar de amarelinha e pular corda ao mesmo tempo. se dá muito bem com a cirandeira, a dançarina, o gnomo, o duende, o grilo e já se esbarrou por aí com o coringa. é um tipo de menina que não se vê muito. tem o jeito especial de dá abraços grátis. abraços pra ela só se fô grátis. certamente um dia ela não soube o que fazer com tanta energia da cor de sol. não soube. aí ela foi encontrando turmas de merendas. turmas de cirandas. turmas de palcos. e foi distribuindo abraços grátis por aí. vive na estrada brincando de faz de conta como uma das garotas perdidas. sim, porque na terra do nunca sempre teve as garotas perdidas. (os bestas é que não sabem.) de quando em vez ela chama pra merendar. um abraço arranca costela? sim sempre. vamo nessa merendar? vamo nessa!
uma merenda de feliz desaniversário todos os dias.
se algum dia se perder na estrada talvez tenha a sorte de encontrar a fauno com seus abraços grátis.
quarta-feira, novembro 05, 2008
No meio da Ciranda tinha um carta Coringa
se você tiver a oportunidade de presenciar uma ciranda, perca tempo não entre na roda. porque pelo que dizem por aí é que sempre tem uma cirandeira por lá. aí você pode encontrar uma cirandeira ao lado de um duende, um gnomo ou um elfo quem sabe e vocês sabem como são os elfos super...
Não! não são elfos. de perto parecem belos elfos. mas são coringas. e dentre eles tem um coringa que descarta mais. é os coringas são assim. eles mandam você ir se fuder dentro de uma piada. todo mundo rir até você mesmo de rir de si próprio. mas essa é a função do coringa dizer as coisas que são verdades de um jeito que não é chato. que não é panfletário. que não é moral. eu diria que o coringa é imoral. é isso ele é imoral. nunca perde a piada. parece até que nunca leva nada a sério. que nunca leva niguém a sério. mas é o contrário ele se importa tanto que resolve dizer tudo que quer. o coringa não só diz as coisas que bem entende como também diz de um jeito diferente. diz numa piada. e se você não entendeu a piada azar o seu! pior pra você. por que você nem se quer vai saber do que estão rindo. a cirandeira gosta de cirandar com ele. mas como muita gente não entende o seu jeito bufonesco. aí já sabem né. não entende e bau bau coringuinha. incrivelmente ele acontece amores numa rapidez de coringa mas a duração é de um tempo de coringa. ah os coringas são muito bonitos. bonitinhos mesmos. pra você se deixar encantar por ele é muito fácil. o dificil é conviver as vezes. mas os coringa são legais. sempre escuto as piadas dele.
segunda-feira, outubro 06, 2008
oh cirandeira!
quarta-feira, outubro 01, 2008
eu vi gnomo... aháháhá
terça-feira, setembro 23, 2008
Duendes não fumam cigarros...
segunda-feira, setembro 15, 2008
Brinque você mesmo.
Faça você mesmo.
Todo pique pra bricar de amarelinha. pular corda. pega-pega. jô atrepa. jô esconde de vez em quando. Mas nenhuma vocação pra brincar do seu mestre mandou. Ou de romã romã. Agora quero brincar daquele jogo dos dados só que sem os dados, seria pra segui os caminhos contando com um pouco de sorte mas dependendo só de vontade e pulos pra fazer a brincadeira acontecer.
segunda-feira, setembro 08, 2008
A Turma.
segunda-feira, setembro 01, 2008
Deu porque quiz, agora não reclama.
segunda-feira, agosto 25, 2008
só para loucos
quarta-feira, junho 18, 2008
nem trabalho, nem caso nem compro uma bicicleta.
ái ái ái as vezes eu acho que eu me meto a fazer tantas coisas.
mas é porque eu não trabalho, não caso e nem compro uma bicicleta.
eu gosto de fazer um tanto assim de coisas porque eu conheço um monte de gente legal e tal.
o tempo? eu nem penso nele.
se eu pensar no sr. tempo acho que eu endoido.
por isso eu só passo pelo tempo como se fosse o vento.
sem cronometrar.
sem marcar
sem agendar.
aí fico assim meia desorientada do tempo.
escrevendo sobre ele querendo tempos preciosos. só isso.
quinta-feira, junho 05, 2008
invenção de mundo.
segunda-feira, abril 28, 2008
instrumento de tortura.
sábado, abril 12, 2008
Aqueles Dois.
sexta-feira, abril 11, 2008
...por mais que se lute pra sobreviver...
Pela passagem de uma grande dor.
domingo, março 23, 2008
Sobre educar e Dançar.
Como numa dança a dois, é preciso que tenha um dançarino que leve e outro que se deixe levar. O par de dançadores dançam juntos seguindo um ritmo próprio. Essa deveria ser a didática de ensinar, usando o corpo, os sentidos e criando passos a cada relação estabelecida.
Se existisse uma escola intitulada Pedagorgia, concerteza um de seus principais teóricos seria Rubem Alves. Pensar a educação como uma orgia de amor é genial, a educação é uma relação entre a boca e a palavra deseja penetrar o ouvido. O ouvido é um orgão que recebe, a fala quer engravidar pensamentos. A penetração de falas tem o objetivo de semear, o ato de educar é uma semeadura.
Há certas falas que são também um estupro, penetram pela violência. O ouvido as odeia, preferiria não ouvi-las. Essas falas não tem poder para engravidar o corpo. As semente só produzem gravidezes se a penetração for prazerosa.
A inteligencia fica mucha a procura de um objeto de amor que a excite para ter uma ereção intelectual. Falas podem ser excitantes e brochantes, professores brochantes só produzem frustação, só conseguem produzir estomagos ruminantes, mentes decorebas e apenas pequenos tremeliques no corpo. Professores excitantes são capazes de engravidar e de produzir frutos saborosos. "Acontece sempre que a palavra prazerosa faz amor com o ouvido. Aí a mente fica grávida e não se pode prever o que vai nascer. É bom pensar a educação como essa orgia de amor." ( Alves, 2003)
Assim que os educadores deveriam ser como uns dançarinos de jazz. Que a cada música nova improvisam novos passos, criando danças de idéias nos pensamentos.