sexta-feira, agosto 28, 2009

coisas que guardo.


dia desses eu descobrir que os dragões não conhecem o paraíso. quase na mesma hora também soube que os homens precisam da ilusão do Amor assim como precisam da ilusão de Deus. Quase um tempim depois eu vi que eu fiz uma coisa errada (mais uma). Não seria errada na minha terrinha. Mas pra todas as outras mulheres é sim. Eu não tive culpa. Culpa eu não tive mesmo. eu tive mesmo foi vontade. E eu não vou dizer porque vai parecer que eu sou uma sei lá o quê. Enfim. Talvez nunca mais aconteça. E eu não tô nem aí pela continuidade da coisa. Depois em seguida eu queria botar ele no colo e se pudesse fazê-lo rir pelo menos um pouquinho ( quer dizer eu até fiz). Ele sempre me liagava pra nada. Só pra falar qualquer coisa. E eu agora perdir meu celular. E nem sempre tô em casa. E ele quase nunca olha o e-mail. Talvez eu pudesse mandar umas cartas. È relativamente perto então acho que as cartas chegariam logo então acho que essa vai ser a solução umas cartas. Antes tenho que descobrir o cep dele. Outra porque será que as mulheres se importam tanto que seus homens fiquem com outras ou com a possibilidade de que eles possam ficar outras pessoas. Talvez de vez em quando elas podiam ser a outra pra que isso mudasse de perspectiva. (O que seria traição?) Acho que trair seu impulso pulsante. Isso seria uma tremenda traição com você mesma. "Na verdade foi tudo uma espera pelo homem delas. Eu não entendo isso de espera de mulher. " queria te vê, me peguei pensando em você hoje de manhã. O pior é que eu não sei o seu n° decorado e nem posso te dá um toque a cobrar. Hoje eu vou sair sozinha, experimentar isso de sair sozinha, beber sozinha, dançar sozinha ou simplesmente olhar. Vê como é isso. Mas voltando eu queria só te dá um abraço. Queria que você me ligasse hoje só um pouquinho como você fazia antes para falar de qualquer coisa e no fim eu poder dizer abraço. ah lembra daquele cachimbo que tu me deu? eu ainda tenho ele. Nunca usei porque eu não sei mesmo, mas guardo.
outro abraço.

segunda-feira, agosto 24, 2009

O assassinato do homem invisivel.


Boa noite,

a favela hoje acorda mais triste. Mataram mais um cara.

(Acho que nunca o Jornal Nacional vai falar assim de um cara que morreu na favela. Mas do Michael Jackson eles falam até incher seu saco.)


Não tem ninguém pra velar por ele. Dá pra ouvir as pessoas falando : - Quem era ele? - ninguém sabe quem era ele. - ninguém conhecia ele não. - agente só via ele na esquina. - mas ninguém conhecia ele.

Eu podia dizer, eu conheço ele! Mas praquê? ninguém vai querer saber de nada. quem era ele, o que ele gostava de ouvir, se amava alguém, de onde era. nada. ninguém nem liga pra ele. O que se escuta sobre ele é que ele roubou alguém não sei quando e que por isso foi preso e que agora recentemente tinha saído do presidio. - taí robou o fulaninho de tal! aqui se faz aqui se paga. Ninguém pra dizer ele era tão jovem. até porque ele era tão jovem. Nas antigas quando a gente ainda era adolescente, eu sempre o via por aí, de vez em quando a gente se batia e conversava qualquer coisa sem muita importância. E mesmo agora depois que virou vendedor de drogas ele sempre falava comigo numa boa quando eu passava. ( é vendedor de drogas o nome, porque eu acho que os traficantes mesmo nunca morrem. os traficantes mesmo tão ganhando uma grana com esse negócio. E é eles que cuidam pra que o seu negocio cada vez mais dê certo. Eles tão no poder, no legislativo, no judiciário, no executivo, nas grandes empresas, na mídia, na policia e na sociedade também. Eu não entendo porque essa luta toda de um país pra manter o tráfico na ativa, essa luta pra manter pessoas morrendo. È como numa guerra onde só os soldados e as pessoas que moram próximo as regiões de guerra morrem. Quando um país ganha uma guerra eu lembro logo assim, muita gente deve ter morrido pra isso.). (ave que parentese grande, mas foi só um parentese. vou voltar pro assunto de antes). Eu sinto que é mais tristes quando as pessoas jovens morrem. não sei porque. ainda mais assim assassinada, não sei dizer o porque mas sinto que é mais triste morrer desse jeito. Hoje é dia 25 de agosto quase fim de mês (esse mês de ventos desgostosos). Eu o conhecia e talvez por isso eu tenha me importado tanto com o seu assassinato. Uma pena que essa morte não vai lembrar que tem um monte de gente jovem morrendo, sendo assassinad@s. A partir de amanhã ninguém vai mais nem lembrar. E ele vai ser só mais um homem invisivel.

terça-feira, agosto 18, 2009

A pequena história da maria fumaceira.


qualquer coisinha que ela tem, ela acha logo que vai morrer. mas esse troço estranho que ela tá sentindo. é bem estranho (ela acha que é). aí ela pensa logo: logo, logo vou morrer. ela deve ser meia doidinha a pobi pra sempre achar que vai morrer por tudo. ela não sabe o que tem. ultimamente tem andado com medo de magoar um bom rapaz, ela morre de medo de bons rapazes eles tem umas certas cobranças. e ela nunca soube lidá com isso. aí fica com medo. esses rapazinhos bons que não fumam, não bebem e só fodem com a sua namoradinha se dizerem pra ela que amam e tal. ela acha isso tão brega ter que dizer a alguém que ama, ou que é apaixonada ou alguma coisa do tipo. ela as vezes gostaria de escutar coisas que as palavras não conseguem expressar. essa é a coisa mais dificil de escutar. mas ela também não sabe dizer não. é melhor porque não. do que não.principalmente quando esses bom rapaz é tão legal com ela. não é desses caras que só querem comer ela. esses pelo menos é só sexo. e não tem nada de errado nisso. (isso quando vale a pena pra ela). mas enfim essa dor no peito que ela sente tá parecendo fim de vida. ou fim dessa vida que ela vem levando. talvez essa dor só piore ainda mais o que ela tem. ou melhore quem sabe ( o que ela duvida muito).

sexta-feira, agosto 14, 2009

epitáfio de mim...


eu tava pensando hoje de manhã morrer é como está num desses reality show. você fica muito expost@. quando eu morrer pra quem eu devo deixar meus cds, minhas roupas, meus filmes, meus livros (se quiserem rebolar no mato eu nem vou ligar, já vou tá morta mesmo). mas e os meus livros de cabeceiras que eu tenho dos doze. esses eu não deixaria pra ninguém. alguém poderia queimar. mas concerteza iriam ler. e todas as cartas, bilhetes e cartões. seriam jogados fora. todas as coisinhas que eu compulsivamente nunca jogo no lixo. tudo. é mei trágico saber que todo mundo vai mexer em suas coisas. revirar sua vida. eu gostaria de deixar meus livros de cabeceira pra minha menininha. que ela nunca revelasse nada do que tem anotado. nenhum delirio. nenhuma vontade. nenhum ódio. nenhuma paixão. nenhum amor platônico. nem um amor socrático. nenhum amor de rua. nada. nunca seja revelado nada. acho que neura da minha cabeça é que ultimamente eu tenho pensado na morte, tenho visto ela mais de perto (que as vezes sinto um gosto de água saloba que ficou em mim).

quarta-feira, agosto 12, 2009

vontade dele.


Hoje de manhãzinha fazia um tempim que eu não sentia ele. aí tomei um cafézim. (nunca pensei que café desse vontade dele ó). eu senti o gosto dele em mim. senti seu cheiro. acho que tá na hora de parar de ficar com ele. sinceramente. mas acho que isso é mais por causa da outra. é falta dela. sempre fico mais com ele quando não posso vê-la. caralho. mas eu sou uma droga pra isso. acho que não gosto disso. evitar tanto. controlar o que eu posso fazer nesse momento...

segunda-feira, agosto 10, 2009

se o amor existisse ele seria só uma dança diferente.


eu não estou sentada de cadeirinha porque eu prefiro ficar no chão. na cama. no sofá. lugares melhores de deitar do que a cadeirinha. eu as vezes até penso em não convidar nunca pra você sentar no chão comigo. porque eu não sei como fazer isso. eu prefiro esperar você sentar no chão. porque eu não levanto não ó pra ir até a sua cadeirinha. (faz tanto tempo que não faço isso, sentar de cadeirinha que não sei mais, talvez não goste mais, não sei direito). mas as vezes eu tenho medo de você vir e sentar no chão comigo e possivelmente depois querer que eu sente na cadeirinha com você. ( e eu tenho um medo absurdo de fazer isso. você nem sabe o quanto. quase como o diabo foge da cruz!). Talvez você diga que é covardia. (talvez seja mesmo). Talvez você diga que eu não ligo você. (isso não é verdade). mas é que provar aquilo que eu sinto. eu também não sei. sabe ter que colocar no orkut. e fazer declarações pelo msn. e ligar sempre. e me justificar . ter que falar que eu sento em outros chãos. e perder tudo isso que eu sinto agora. e depois andar de mãos dadas num show. não sei. isso não me atrai mais. eu preferiria que você não segurasse minha mão. mas talvez se você conseguisse ouvi minha música quando ninguém mais estiver olhando. e se você percebesse que eu goste de você pelo jeito que eu danço quando você toca. (sem eu ter que dizer nada pra ninguém). não me incomoda nem um pouco você sentar em outros chãos. as vezes um pouco de medo porque talvez você nunca mais volte pra dançar comigo. mas se você não voltasse. eu sentiria falta porque você dança muito bem. e porque eu gosto muito de dançar. acho que sabe que eu gosto muito quando toca a sua musica leve e produz música em mim. as vezes dá vontade da música. mas eu prefiro nunca dizer. sei lá porque. outras musicas não são tão dançantes prefiro não escutar mais essas morgadas. (tenho medo da sua musica ser ruim e eu nunca mais querer dançar com você). então talvez eu prefira ficar só na vontade do que realmente ter e nunca mais ficar com vontade.